terça-feira, 9 de agosto de 2011

EAD e Tecnologias virtuais: uma nova experiência

 Ao cursar  Especialização em EAD e ao realizar uma atividade referente à disciplina de metodologia, pude perceber que essa modalidade de ensino está se propagando cada vez mais no universo Educacional, sabe-se que a EAD dentro de seu contexto histórico, hoje vive um momento de consolidação.
Nesta perspectiva, o tema está sendo bastante discutido nos diversos meios de comunicação, em pesquisa na internet obtive contato com vários blogs que informam e debatem sobre o assunto e para analisar mais de perto este cenário observei e interagi com dois blogs com o objetivo de utilizar esse ambiente de interação e informação para verificar como acontece a interação e a socialização de textos e idéias por meios desses diários virtuais.
Um dos blogs apresenta artigos interessantes, informações, vídeos e charges, a maior discussão deste site nas últimas semanas foi em relação a postagem de uma imagem sobre os “Nativos Digitais”, gerando um grande repertório de comentários sobre a postura do professor perante a tecnologia, reforçando que a metodologia usada em sala de aula não pode continuar sendo a mesma de tempos atrás, as opiniões são unânimes entre os participantes, mostrando que o uso do multi-meios de comunicação favorece a aprendizagem, que o Mundo digital traz um novo modelo pedagógico onde o aluno não se faz presente em tempo e espaço; mas que conectados em redes, faz parte de uma aprendizagem sistemática, autônoma e interativa.
Outro ponto que merece destaque em relação ao progresso da EAD e ao desenvolvimento tecnológico, é o uso constante de diversas ferramentas virtuais, que possibilitam aos alunos realizarem várias atividades interativas a distância como: celulares, games, blogs, micro blogs, twitter, redes sociais etc.
Portanto percebe-se a necessidade de uma nova definição do papel do professor e do aluno; quanto ao primeiro, deve estimular e acompanhar o processo de aprendizagem por meio coletivo de interação virtual, já o aluno, saber organizar seu tempo, ter comprometimento, dedicação aos estudos e ter a clareza que seu sucesso está ligado ao seu próprio desempenho.
Outro enfoque foi evidenciado em outro Blog, onde o autor criou um cruzamento de mídias por meio do aplicativo Networkedblogs, o que possibilitou junto ao faceboock a interação de estudantes e interessados pelo tema, criando um grupo de estudos chamado de “Grupo de Educação sem Distância”, sendo assim as postagens realizadas no Blog são direcionadas para os fóruns de debates do grupo. Saliento que não houve interações e discussões diretamente no blog, mas ao investigar a página no faceboock encontrei participações e comentários relevantes e pertinentes, principalmente em relação ao uso de tecnologias interativas na EAD.
Ressalto que foi uma experiência nova e enriquecedora pesquisar em blogs e interagir com o tema EAD de forma intencional; acessar e propriar-me dessa ferramenta com pessoas que possuem interesses em comum, possibilitou-me ampliar conceitos e adquirir novas informações através de conteúdos veiculados pelos autores dos Blogs.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Proposta prevê ensino a distância para aluno deficiente

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 508/11, do Senado, que assegura o acesso escolar ao aluno cuja deficiência o impede de frequentar estabelecimentos de ensino. A proposta prevê atendimento educacional em local especial, recursos pedagógicos de educação a distância e outros que se utilizem da internet.
O autor, ex-senador Augusto Botelho (RR), ressalta que a deficiência pode impedir que o estudante se desloque para as escolas especiais, o que cercearia seu acesso à educação.
Lei atual
O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96). A lei estabelece que o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante diversas garantias, entre elas o atendimento educacional especializado gratuito aos alunos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
A lei também obriga os sistemas de ensino a assegurar aos alunos com necessidades especiais, entre outros pontos:
- currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
- professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

NOTÍCIA: ANATED consegue liminar para retirar campanha “Educação não é Fast-Food

Em ação cautelar promovida pela Associação Nacional dos Tutores de Ensino a Distância (ANATED), o juiz federal Haroldo Nader, da 8ª Vara da Subseção Judiciária em Campinas - SP, concedeu liminar no último dia 28, determinando a cessação da campanha publicitária “EDUCAÇÃO NÃO É FAST-FOOD - DIGA NÃO À GRADUAÇÃO À DISTÂNCIA EM SERVIÇO SOCIAL”, promovida pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), em conjunto com outras entidades do setor.
A campanha veio a público em maio deste ano, por meio de vários vídeos, materiais gráficos, disponível de forma impressa e online, e até mesmo um spot de rádio, que estava sendo veiculado em rádios comunitárias em todo o país, com o objetivo de dizer não a graduação a distância em serviço social. Entretanto, o material estava causando constrangimentos aos profissionais (tutores de EaD) e aos alunos desta modalidade de ensino. Segundo o entendimento do juiz federal,  “o conteúdo em som e vídeos têm caráter altamente pejorativo ao ensino à distância em serviço social, abusando da simples crítica à qualidade daquele método. E expõem os consumidores deste método ao ridículo, tratando-os como pessoas de pouca inteligência e discernimento”, afirma em sua decisão.
Segundo Luis Gomes, presidente da ANATED, só se decidiu entrar com uma ação judicial  porque a todo o momento a campanha é um ataque direto aos tutores e aos estudantes dessa modalidade. “Quem se depara com o material fica indignado com o que vê. Por isso, quando nos deparamos com a violação de preceitos que regem a nossa própria existência, nos vimos na obrigação de sair em defesa aos ataques provocativos”, esclareceu o presidente.
A Liminar deferida determina que o conjunto CFESS recolha todo material gráfico impresso e informatizado (disponível para baixar via internet): cartaz, cartão postal, marcador de página de livros, adesivos – relacionados à campanha “Educação não é Fast-Food”, bem como a cessação da exibição de todos os vídeos e da transmissão do spot, em seus sites e em todas as emissoras de rádios do país.
Inteiro teor no blog da Anated: acesse aqui


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Perfil do aluno EAD....

O que é EAD?

Distância modifica paradigmas

 “O aluno tem de ser capaz de construir o edifício de seu próprio conhecimento”. Assim o presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), Fredric Litto, define a mudança de foco que ocorre no ensino, fruto das alterações tecnológicas e de relações das últimas décadas. Segundo ele, estão com os dias contados as relações “prato feito”, nas quais os educadores oferecem uma quantidade limitada de informação que os alunos devem absorver. “Como a popularização da internet, essa lógica não tem como se manter. O aluno hoje busca um novo professor”.
Para o especialista, o aluno da EAD, apesar de beneficiado pelas facilidades temporais e geográficas, precisa ter mais motivação e disciplina do que o da modalidade presencial. “E preciso mais tempo para leitura e participação nas discussões online. A educação a distância também tem menor nível de flexibilidade em relação a prazos. O aluno não pode chorar para o professor”, lembra Litto.
Em condições, no entanto, não têm desanimado os estudantes: os níveis de abandono e evasão da modalidade a distância é bastante similares aos da presencial. O presidente da ABED afirma que o perfil de quem procura a EAD colabora para esse resultado: “São alunos mais maduros, que já trabalham e têm família. Não largam seus cursos, pois dependem deles para o futuro profissional”.
Para garantir que os esforços sejam recompensados pela instituição de ensino, Litto explica que os interessados precisam pesquisar a reputação dos cursos antes de se matricular, fazendo, se possível, experiências gratuitas. “O aluno deve exigir o máximo de sua escola, com especial atenção ao material ofertado, número de tutores e à qualidade dos exames.”
Fonte: Folha de São Paulo